Olivia de Havilland

Olivia de Havilland, nasceu no dia 1° de julho de 1916 em Tóquio, local onde o pai de descendência britânica trabalhava.

Foi uma das poucas mulheres a ganhar várias vezes o Oscar de melhor atriz, em filmes como : Só resta uma lágrima e Tarde Demais.

Irmã da também atriz Joan Fontaine teve uma infância conturbada, tendo que viajar para os EUA quando pequena
devido a saúde da irmã e ainda presenciar a separação dos pais.

Filha de atriz e advogado, logo após a separação, sua mãe se viu obrigada a abandonar a carreira para dedicar-se somente as filhas, mas ainda assim mantinha o gosto por Shakespeare e ensinava-lhes dicção.

Ainda jovem, Olívia fez sua estreia no teatro da escola com o papel principal no clássico ' Alice no país das maravilhas'. Daí em diante, era mais do que certo que sua carreira como atriz iria muito além dos palcos da escola.

Aluna dedicada e inteligente, ganhou uma bolsa para estudar na Universidade de Mils tendo como objetivo, tornar-se professora. Porém, graças a um teste e ao produtor que estava presente, seus planos mudaram e ela trocou a faculdade por um lugar na peça de teatro baseada no livro de Shakespeare : Sonho de uma noite de Verão.

(Foto ao lado, Joan Fontaine, sua irmã) Assim sua carreira artística enfim decolou com grande estilo.
Posteriormente, assinou contrato com a Warner e atuou num dos filmes mais conhecidos do cinema : As Aventuras de Robin Hood de 1938.

Mas o seu grande destaque foi no clássico E o Vento Levou, no qual encarnou a personagem Melanie Hamilton e recebeu cinco indicações ao Oscar.
Em 1941, já naturalizada americana, atuou em A porta de Ouro e novamente recebeu indicação ao Oscar, porém perdeu para sua irmã Joan.

Foi nessa época, que Olivia percebeu seu potencial, pois os papéis que lhe eram destinados não condiziam com o talento que sabia possuir.

Sendo muitas vezes obrigada a fazer papéis de mulheres ingênuas e em perigo, passou a rejeitar os convites e isso fez com que a Warner suspendesse seu contrato.
Decidida, abriu um processo contra o estúdio mas ficou dois anos sem atuar,contudo para não perder o hábito de interpretar, foi à Guerra para levar um pouco de diversão aos soldados americanos.

Após ganhar o processo, foi criada uma lei com seu sobrenome, que se tornou uma das mais importantes de Hollywood. A Lei de Havilland tornou-se um poderoso instrumento de defesa dos direitos dos atores. A partir daí, os convites começaram a melhorar, e Olivia assinou contrato com a Paramount fazendo três filmes.

Na década de 50, saiu dos EUA para viverem Paris juntamente com seu marido. A partir disso, aparecia vez ou outra no cinema e aceitava somente o que lhe interessava.

Chegou a publicar um livro em 1962,onde ela fala sobre suas aventuras e dificuldades na França.
Voltando ao cinema, com Bette Davis, surpreendeu os críticos novamente e pôde mostrar de fato o seu talento.

Casada duas vezes e mãe de dois filhos, atualmente com 94 anos, vive em Paris e frequentemente é chamada para participar de cerimônias e documentários.

Todo esse talento rendeu-lhe os mais diversos prêmios e uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Curiosidade a parte, no filme E o Vento Levou, sua personagem foi a única que morreu dentre os 4 grandes nomes do filme, e na vida real, é a única que ainda vive.