Joan Crawford

Nascida Lucille Fay LeSueur no dia 23 de março de 1905, Joan Crawford era dona de um corpo exuberante, e um talento nato para a sensualidade.Teve uma vida difícil até chegar as telas. No início, quando ainda não trabalhava, sustentava-se fazendo pequenas apresentações de dança e strip-tease.

Trabalhava no bar de Henry Richman, quando conheceu Nils Granlund. Porém não tinha uma roupa adequada para fazer companhia ao ilustre cliente. Impressionado, com a beleza de Joan, Nils deu lhe uma quantia em dinheiro para que pudesse comprar um vestido de grife.

Preparava-se para provar o vestido no escritório de Nils quando foi surpreendida por Marcos Loew da MGM, que ficou tão impressionado com sua beleza que lhe ofereceu um teste na produtora e consequentemente um contrato de cinco anos.

Fez sua estreia em 1925 no cinema mudo com o filme: Pretty Ladies. Determinada, utilizou de todos os seus dotes e influências para decolar na carreira. Após um concurso promovido pela revista Movie Weekly, adotou o nome artístico de Joan Crawford.

The Hollywood Revue of 1929, foi seu primeiro filme com áudio. A partir deste, uma série de outros filmes de sucesso contaram com sua presença, tais como: Grand Hotel, The Women, Daisy Kenyon, Sudden Fear, Queen Bee, What Ever Happened to Baby Jane?, The Caretakers, entre outros.

Recebeu três indicações ao Oscar de melhor atriz, porém venceu apenas em 1945 com o filme: Almas em Suplício. Ao longo da vida, casou-se quatro vezes, sendo o último com Alfred Steele, acionista da Pepsi. Em 1959, com a morte de Alfred passou a ocupar importante cargo dentro da empresa.

Joan faleceu no dia 10 de maio de 1977 vitima de ataque cardíaco e câncer no pâncreas. Foi cremada e suas cinzas colocadas junto com seu marido. Considerada umas das 100 mulheres mais belas do século 20, deixou sua marca na calçada da fama com uma estrela pelo cinema, e suas mãos no pátio da Grauman's Chinese Theater.

Apesar dos casamentos, Joan não teve fihos naturais, porém adotou quatro crianças, um menino e três meninas. Em seu testamento, deserdou os dois filhos mais velhos; o que mais tarde, após sua morte, resultou na publicação de um livro por parte da filha mais velha denunciando-a por alcoolismo , maus tratos e adoção apenas por interesses publicitários.