(Na foto ao lado: Filme Pather Panchali) O cinema indiano mostrou-se ser muito eficiente e lucrativo nos últimos anos. Com um índice de produção invejável nos dias atuais, tudo começou com os primeiros filmes produzidos por Hiralal Sen, N. G. Chitre e Dadasaheb Torne, que lançaram The Flower of Persia e Pundalik em 1898 e na década de 10, respectivamente. Em 1913, o diretor Dadasaheb Phalke lançou Raja Harishchandra e até o começo da década de 20 outros filmes foram produzidos, com destaque para Draupadi Vastrapaharanam, estrelada por Marian Hill. Com a criação de novas companhias e a chegada dos anos 30, Ardeshir Irani deu um passo importante para a história do cinema indiano quando produziu o primeiro filme falado, Alam Ara. Surgiam então os primeiros centros cinematográficos Mumbai, Kolkata e Chennai. Da década de 40 a década de 50 grandes diretores investiam em megaproduções com dança e música, uma característica do cinema indiano; muitos cantores consagraram-se, porém, nenhum deles foi tão popular quanto Lata Mangeshkar que chegou a participar em mais de 900 filmes.
(Na foto ao lado: Lata Mangeshkar quando jovem) Em 1953 com Pather Panchali, o cinema indiano, enfim atingiria índices mundiais, graças ao diretor Ray. Atualmente, a maior indústria cinematográfica da Índia encontra-se em Mumbai, conhecida como Bollywood que nada mais é do que a fusão do antigo nome do local (Bombaim) e Hollywood.
Em julho de 1899 o Japão ingressava na produção cinematográfica lançando o filme Geisha No Teodori de Shiro Asano. Porém seu primeiro ator profissional surgiu em 1911 com o dançarino Tokuko Nagai Takagi. Catástrofes naturais e a Segunda Guerra Mundial foram temas abordados em inúmeras produções do cinema japonês. Do cinema mudo destacam-se os seguintes diretores: Kenji Mizoguchi, Teinosuke Kinugasa e Daisuke Itô e as produções: As Irmãs de Gion e Elegia de Ozaka. Na década de 50, Yasujiro Ozu inovou a temática dos filmes japoneses com a produção de "História de Tóquio" e "Bom Dia".
Porém, um dos maiores, senão o maior, diretor do cinema japonês é sem dúvida alguma Akira Kurosawa, que dirigiu entre outros o clássico Sugata Sanshiro, Os Sete Samurais, Godzilla, Rashomon e Hakushi (O Idiota). O cinema japonês revelou inúmeros atores, porém, nenhum deles atingiu o nível e estrelato de Toshiro Mifune que atuou em: Os Sete Samurais e Inferno no Pacifico, no qual contracenou com Lee Marvin sem ter o mínimo conhecimento da língua inglesa.
Na China, Coréia do Sul, Taiwan, Irã, Tailândia, Turquia, Israel e outros países do continente asiático o cinema também teve grandes momentos. Com destaque para as produções chinesas: "O Banquete de Casamento" e "O Tigre e o Dragão" ambos de Ang Lee; e do ator/diretor/produtor Jackie Chan, que apesar de alcançar o sucesso nos EUA, começou sua carreira em produções chinesas. Na Turquia (país euro-asiático), o primeiro filme, Palácio Yildiz, foi lançado em 1896, entretanto as produções mais importantes foram feitas na década de 50, na chamada Era Yesilçam, com destaque para o ator Yilmaz Guney. No Irã devemos ressaltar a excelente qualidade de suas produções que infelizmente se veem sufocadas pelos conflitos religiosos do país; nos demais países, as produções mais populares foram gravadas de 1960 a 2000.
A Oceania vem representada pelas produções da Austrália e Nova Zelândia. Na Austrália, um dos primeiros filmes, The Story of the Kelly Gang, foi feito em 1906. Da década de 10 a década de 20, a Austrália passou por uma fase muito boa, produzindo cerca de 90 filmes a cada dois anos. Na década de 30 Charles Chauvel lançou: "In the Wake of the Bounty" e o ator Errol Flynn. Outra produção do mesmo diretor foi The Rats of Tobruk, estrelado por Peter Finch e Chips Rafferty. De 1940 a 1950, com a criação do Cinesound Productions ocorreu a conquista do primeiro Oscar por Kokoda Front Line de 1942, o cinema australiano evoluiu e finalmente em 1955 o primeiro filme em cores, Jedda, foi lançado. Destaque para os atores australianos: Rod Taylor, Paul Hogan, Mel Gibson, Nicole Kidman, Hugh Jackman, Cate Blanchett e Heath Ledger; e os filmes Moulin Rouge!, Shine, The Canoe, ABBA: The Movie, Babe, The Matrix Reloaded, entre outros, alguns em parceria com estúdios norte-americanos. Na Nova Zelândia as produções em destaque são: The Hobbit, The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring, Rise: Blood Hunter; os diretores: Martin Campell, Jane Campion, Roger Donaldson, Peter Jackson e Andrew M. Niccol. E por último mas não menos importantes: Craig Parker (das Ilhas Fiji), Russell Crowe, Alan Dale e Anna Helene Paquin.
Rubi, não conhecia nada do cinema indiano até então. O único que sabia era apenas informações limitadas como a indústria de Bollywood e que a maioria dos filmes de lá são musicais. Quanto ao cinema oriental, tem lá o seu charme, eu gosto muito de Akira Kurosawa e Ang Lee. Excelente post!
ResponderExcluirEu também conhecia pouco sobre o cinema indiano. Dos outros continentes eu conhecia os trabalhos de Akira Kurosawa, Ang Lee e é claro, Jack Chan.
ResponderExcluirO único que realmente conhecia a história é o da Oceania ;)
Esta série sobre o cinema no mundo está ficando cada vez melhor! Parabéns :D
Cinema indiano eu conheço pouco, muito pouco mesmo, apesar de ter tido algumas aulas na faculdade sobre o cinema asiatico, destes gosto muito da narrativa coreana e japonesa, sempre apresentando uma construção lenta dos personagens, enredo e normalmente dando destaque para a fotografia e fugurino, tbm amo o cinema iraniano a exemplo de A Caminho de Kandahar.
ResponderExcluirGrande abraço
Quanta coisa aprendi aqui hoje, Rubi! Ainda não conheço muito das filmografias de países asiáticos. Da Oceania, vi e gostei de "Piquenique na Montanha Misteriosa", filme australiano de 1975.
ResponderExcluirBeijos!
Olá Rubi;
ResponderExcluirGosto mto do cinema indiano, confesso que assisti poucos filmes mas todos mto tocantes. Te dou uma dica super bacana o filme:"Como estrelas na terra, toda criança é especial", chorei litros com esse filme, além de ser professora, me fez enxergar mtos alunos que passaram por minhas mãos nesse tempo todo que leciono.
O cinema japonês não conheço mto mas tem um filme que é ambientado no Japão de alguns séculos atrás q eu amo "Memórias de uma Queixa", é um filme americano mas com a filosofia japonesa. Apesar da atriz principal ser chinesa e isso para os Japoneses sempre foi uma afronta.
E Babe é fofo demais né? O porquinho arteiro! kkkkkkkkkk
beijos
Renata
Oi Rubi!
ResponderExcluirLegal notar como Jackie Chan ajudou o cinema asiático á ganhar espaço em Hollyhood..sem falar que vários filmes dele são realmente bons.Agora a Anna Helene Paquin que vc menciona é a do seriado True Blood? Sorry, não consigo ver ela como boa atriz por conta de X-Men...
Ah é...fui eu que te aporrinhei a conhecer o Zombie Walk e olha só! Valeu á pena porque vc não se arrependeu e agora para o ZW de 2012 vc vai pra curtir o evento por horas! Fato. Ah vc poderia comentar sobre cada foto, eu adoraria responder sobre elas com minha opinião! Faça isso hashashahsahshashas.
Sim..aquele coisa monstruosa no show é de meter medo..o cara tá de parabéns! hohohohoh. Eu não cheguei a ver, mas depois na foto...medo.
Ah eu to louca pra ver Haxan..o problema é que ando super sonolenta por causa do trabalho e ver filme mudo nessa situação não é fácil...sem contar que gosto de ver esses filmes á noite rs.
bjs!
Que matéria maravilhosaaaa!!
ResponderExcluirEu conheço pouco do cinema indiano, então estou anotando aqui!
Agora o cinema Japão e China... adoro!
:D
Bom conhecer um pouco sobre o cinema indiano, Rubi.
ResponderExcluirAbração,
O Falcão Maltês
Godzilla...
ResponderExcluirmeu coraçãozinho se enche de alegria só de me lembrar!
ohh saudade!
nossa muito bom esse post
ResponderExcluirli ate a primeira parte
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