Falar sobre o clássico Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas) e não relacioná-lo a produção dos Estúdios Disney, e até mesmo de Tim Burton produzida recentemente, é praticamente impossível. No entanto, a primeira versão do filme baseado na obra de Lewis Carroll, foi feita em 1903. Na época em que o livro foi publicado, muitos boatos surgiram sobre a personalidade de Lewis, e também sobre o tratamento que tinha com crianças (principalmente do sexo feminino). A ideia surgiu após um encontro com uma garotinha chamada Alice Liddell, de apenas 10 anos; enquanto passeavam Lewis contou a ela uma história. Encantada, pediu a ele para que escrevesse e em 1865 estava lançada uma das obras mais famosas da literatura mundial.
(Na foto: Lewis Carroll) Finalmente, em 1903 Cecil Hepworth e Percy Stow produziram a primeira versão cinematográfica de Alice in Wonderland, contando com May Clark, Norman Whitten, Stanley Faithfull, entre outros, no elenco. Os efeitos especiais impressionam, e a história gira em torno de uma menina curiosa que corre atrás de um coelho. As cenas onde ela muda de tamanho foram muito bem feitas, e o uso das sombras deixou-o com um certo ar sombrio. Não só os fãs, mas muitas pessoas já ouviram falar deste clássico e certamente conhecem a história, porém para uma época onde produzir um filme era algo inovador e fantástico, qualquer produção merece nossa atenção.
(Na foto: Alice Liddell) Principalmente Alice in Wonderland, que mesmo depois de tantos anos ainda é lembrado em produções atuais e continua conquistando mais a mais fãs por todo o mundo. A British Film Institute encarregou-se de restaurar o filme de 1903 e lança-lo em 2010 no Reino Unido. Apesar da fantástica versão de Tim Burton convido-os a conhecerem esse excelente trabalho de Cecil Hepworth.
Em dezembro de 1909, o diretor Charles Kent, juntamente com J. Stuart Blackton, produziu aquela que seria a primeira versão cinematográfica da peça de William Shakespeare, A Midsummer Night's Dream (Sonho de uma Noite de Verão). Com um elenco grandioso para a época, que contava com Walter Ackerman, Charles Chapman, Dolores Costello, Helene Costello, Maurice Costello, entre outros; foi possível reproduzir em poucos minutos, de forma espetacular, uma das peças mais famosas do mundo. A história gira em torno de um casamento, uma peça de teatro e um cúpido trapalhão que faz com que as pessoas se apaixonem pelos pares errados. A simplicidade dos personagens, os cenários, a magia por trás da obra e, principalmente, as cenas divertidas protagonizadas pelo cupido; garantem bons momentos a quem o assiste. Ao longo dos anos, a obra ganhou várias versões para o teatro, televisão e cinema, sobretudo a versão de 1999 do diretor Michael Hoffman que contou com os atores Rupert Everett, Calista Flockhart, Kevin Kline, Stanley Tucci e Michelle Pfeiffer no elenco principal. Mas como tudo sempre tem um começo, convido-os a conhecerem o brilhante trabalho realizado nesta versão.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
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8 comentários:
Olá, Rubi... que bacana vc ter me encontrado pelo blog da Tsu... aquela ali é uma queridona com quem adooooooooooooooooooooooooooro conversar! Muitas coisas em comum, nós temos... Ah, a Jane tbem é uma foooooofa que eu curto demais!!!!! Serás super bem vinda lá no "Umas e outras..."!
Adorei seu blog... sou amante de cinema. Fã de carteirinha mesmo!
Aiaiai, estou numa época muito sufocante. Sou professora, aí já viu como é final de ano, né!? Mas, pode ter certeza que voltarei para conferir melhor seu blog. Já estou seguindo...
Volte sempre!!!
bjssss JoicySorciere - Blog Umas e outras...
Imagina Rubi o como deve ter sido difícil para eles fazem Shakespeare? Pois é mto rico culturalmente e tenho certeza que tudo era mto limitado naquela época. E Sonho de uma Noite de Verão é mais do que complexo...
Tudo pela arte!
Excelente post!
Adorei a música! Fofa! ;-))
Abraços
Renata
Outro post maravilho seu, Rubi!
Gosto muito do cinema mudo... Vi um dia desses QUO VADIS... muito bom, Rubi
O Falcão Maltês
Ambos excelentes, Rubi! "Sonho de uma Noite de Verão" é simplesmente fantástico, considerando que o cinema ainda estava engatinhando. Estou adorando este festival de filmes mudos.
Beijos!
Desconhecia esta versão de Alice, muito boa!
Mais uma ótimo Post, pra mim, tudo novidade, eu não conhecia mesmo essas produções, conheço bem pouco do cinema mudo, ainda mais desses primórdios. Quanto a Shakespeare, não sei porque, mas não consigo me interessar, por que será, vc pode me dizer? até comprei a versão de 1935 de Sonho de Uma Noite de Verão,porque me chamou a atenção o numero de estrelas no elenco,mas não conseguir ver mais que 15 minutos do filme.... me ajude por favooor.... kkkk
abração Rubi
Oi Rubi!
Nossa, vc ainda não assitiu Ritual? Fico surpresa porque vc é tão cinéfila rs. Nem me fale em obras para assistir..estou lotada...mas quero terminar de rever Teatro dos Contos de Fadas primeiro *.*.
Sim, eu gosto demais do livro..me serviu de referência para buscar muitos filmes..estou com vários aqui mas ainda não assisti quase nenhum...que fracasso u.u. Mas vou confessar que senti falta de alguns filmes na lista que mereciam estar lá e uns bem que podiam ser tirados porque até quem escreveu falou mal da obra rs.
Nossa quando vc ver Teatro dos Contos de Fadas vai delirar em cada capítulo porque tem sempre algum ator ou atriz que nos lembramos!
Caraca!! Fiquei super encantada e interessada nesse Alice de 1903! Sério, quem leu os livros e nota os poemas de Lewis para Alice percebe que havia algo á mais naquela relação..certeza.Alice posava para as fotos como uma mulher...
ah esse "casal" me intriga.
bjs
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