![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnHcaYpe5nAQSZ8RAupO9tlC5Yj-PZgosq2CQ0L07Nr0dTzFNNVx0CGLNaTP17bUrI00IEt14CPVNndbmbuMK6d7BRXUBCBzApS-Q-nQC-d7gBwpoauLqSVu74_XBh4S_d9DdesQ3RXnvW/s320/hr.jpg)
A
África do Sul, apesar de ter feito muitos filmes nas
décadas de
20, 30, 40 e
50, só alcançou notoriedade a partir de
70, quando
Jamie Uys escreveu, produziu e dirigiu
Animals Are Beautiful People (
Os Animais também são seres humanos) e posteriormente em
1980, numa parceria com
Botswana,
The Gods Must Be Crazy (
Os Deuses devem estar loucos). De 2000 a 2011 o cinema sul-africano, enfim receberia a devida atenção com o filme
Hotel Rwanda de
2004, dirigido por
Terry George em parceria com
Reino Unido, Itália e
EUA. Em
Botswana e
Burkina Fasso as produções que merecem destaque foram feitas da década de 80 aos dias atuais,
The Gods Must Be Crazy (
em parceria com a África do Sul) e em Burkina Fasso o diretor
Idrissa Ouedraogo produziu em
1990 Tilaï.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQjSrfQHKKZY1ag4rULXXdLyveA_oGk4YRXFRJxRIURvyOIC-Sbhq-TF6g_9s05iFGHXlG6KE2el_nZdInVOSi4hEKP9n-iQF3Vg4O_vwU5Wvtnzs6Av4BEvBgRq1RKzyJW9vRjV4kshu_/s320/flora+gomes.jpe)
A
Angola deu seu primeiro passo rumo ao cinema em
1913, quando
Artur Pereira produziu
O Caminho de Ferro de Benguela. Desde os primórdios as produções caracterizavam-se pelas tradições, cultura e desenvolvimento do país e do continente africano. Na
década de 20 os documentários foram produzidos em grande escala. Somente em 1940 com
O Feitiço do Império de
António Lopes Ribeiro, Angola produzia seu primeiro longa-metragem. Entre as décadas de 50 e 60, nomes como
Ricardo Malhero, Felipe de Solms, António Sosa, João Silva e
Baptista Rosa, ganharam destaque pelas suas produções cinematográficas. Algumas delas foram E
nsino em Angola, Angola em Marcha, A Terra e os Povos e
O Romance do Luachimo. Sem esquecer
Guiné-Bissau com o filme
Mortu Nega de
Flora Gomes (foto ao lado).![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWzdTXS5_jMQpsazpGINbNz5asGFcCQi8NgRqwB4wl1AFuldjHFqNHKEXAm1G9i_VPiEUC3viu_vs8X5AgcQ-NCY-elxaafLSqe3vPGr2BsUxUfhdLHx4s93bhbo_0jpkoBlr_I0e9LcNk/s320/Jean+Pierre.jpg)
No
Egito, tudo começou em
1896, porém somente em
1927 foi produzido o
primeiro longa metragem.Na
década de 30 e 40 com o auge do
cinema falado,
Cairo tornava-se uma grande indústria cinematográfica, e o Egito viria a ser o
maior produtor do Oriente Médio, a este período deu-se o nome de
A Era de Ouro. Filmes como
Zeinab e
Rossassa Fel Qalb de
Mohammed Karim;
Malak al-Rahma de
Youssef Wahbi e
Ana Horra de
Salah Abu Seif, estão entre os melhores. No
Camarões e
Tunísia, o diretor
Jean-Pierre Dikongué Pipa (foto ao lado) teve grande importância para o cinema de camarões, e a produção de 1994
Les Silences du Palais (
Os Silêncios do Palácio) numa parceria entre
França e Tunísia também merece destaque.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP8InXPQB7HKAlMzxT-rdvuzgqx5cjipwcQEygIwHEIqprlsSAdzVTmJ_P70JPrBXG7e4ECcps8L-WKt4QSKtGEDAZa2fOI1GXzddZOTurnbH4_cIQiwAjA3HJqjAQ2CHl-Itc_xpyi-4k/s320/La+Noire+de___.jpg)
Na
Nigéria,
Senegal e
Somália,as produções alcançaram níveis altíssimos de popularidade, principalmente nas
décadas de 50, 60 e 70. O cinema nigeriano vem surpreendendo até os críticos; vindo de uma sequência de boas produções
desde 1960, o centro cinematográfico do país ganhou tanta notoriedade que logo foi apelidade de
"Nollywood". Dentre os muitos, destaco
Living in Bondage (
Vivendo no Cativeiro) de
Chris Obi Rapu de 1992 e as estrelas
Genevieve Nnaji e
Hakeem Kae-Kazim. No
Senegal as primeiras produções ficaram por conta do diretor
Paulin Vieyra, que dirigiu uma sequência incrível de curtas-metragens. Na
década de 60, o diretor
Ousmane Sembène lançou
Borom Sarret, que apesar de ter apenas 20 minutos, mostra de forma peculiar a vida sofrida dos africanos instalados no Senegal após a Independência; seguido por
"La Noire de..." estrelada por
Mbissine Thérèse Diop. Ambos são considerados os melhores filmes africanos. Na
década de 70, Senegal passaria por uma nova fase; começava assim o período conhecido por
The Golden Years (
Os Anos Dourados).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR7P2yBiMvj0-tnDNf2VVNLnbWpkogv1rLWFkx6E6OjNoPrsKcpm-OQnJoA4W8-0Cu5oFo3oV4Ygr5kwS1KQ4xp7yfsQUeSRYwd-774P-RpxPgMJ4nQg_N1fPNh3rE7_yyqMB6sqTuu48B/s320/borom_sarret_petit.jpg)
(
Foto ao lado: Cena do filme Borom Sarret) Na
Somália, as primeiras produções foram:
Somalia: Gheledi, Somalia: Le bellezze del fiume Nebi, Viaggio di SM il Re in Somalia e
Dub'aad and Soldiers of Bronze. Na
década de 60 o diretor
Hussein Mabrouk lançou
Love Does Not Know Obstacles e marcou um novo período na história do cinema na Somália. Surgia uma nova geração de atores, diretores e produtores.
6 comentários:
Gostei muito do post, mesmo lendo muito sobre o cinema, sua história, escolas e correntes, ainda não tinha tido nenhum contato com muita informação sobre a produção Africana... Dos filmes que você citou, assisti apenas Hotel Rwanda...
.
http://sublimeirrealidade.blogspot.com/
É muito importante conhecer o cinema Africano. Um
continente tão rico culturalmente com certeza iria
nos proporcionar histórias interessantíssimas a
respeito de sua gente e seu povo.
Hotel Rwanda é show de bola, q filme tocante q mesmo
com o passar dos anos ainda é referencia. Eu acho
que essas parcerias com outros paises é essencial
visto que a africa é um continente carente de grana,
mas rico em histórias.
Não conhecia o Cinema na Angola e nem no Egito. Seria
muito bom se fossem divulgados, mas eles talvez encontrem
problemas para essa divulgação... ;-((
Bem Rubi, obrigada pela dica de filme vou procurar e quando
assistir te falo o que achei!
abraços
Renata
Oi Rubi!
Me confessa..o livro dos 1001 filmes que te inspirou a fazer essa saga sobre o cinema no mundo não é mesmo? rs. Curtindo muito o livro?
Sim lembro que vc me disse sobre esse problema de sofrer o bloqueio criativo bem quando chega ao meio da trama. Mas acho que todo escritor passa por isso. Eu passo por isso sempre. Constantemente. O pior é que tenho em mente vários pontos do começo, meio e fim da história prontos porém á medida que vou colocando no papel as cenas "que ligam" umas ás outras começam a rarear e me vejo num beco sem saída. É frustante. Mas acho que faz parte =p.
Ah eu não consigo ver filmes ou sériesw pela metade...isso me revoltada completamente...assim se for pra ver algo até a metade eu nem vejo..talvez por isso que eu não ando vendo filmes ultimamente...fico tão cansada na noite de sábado (o único dia que dá pra assistir alguma coisa)que opto por um capitulo de série ou coisa do tipo. Sem falar que eu adoro reverfilmes especialmente para fazer os artigos!
bjS!!!
Assisti allguns filmes africanos e gostei muito da qualidade, um dos meus prefeirdos que assisti e assisti foi Os Deuses devem estar loucos, eu gostei muito!!
Saudades de passar por aqui, é que estou com o meu tempo apertadinhooooooo que só!! mais tô sempre de olho viu!! Bjks
Realmente Rubi, Technicolor é íncrivel! E excelente post, parabéns :D
o cinema africano tambem tem boas produções
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