quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

John Gilbert

Nascido John Cecil Pringle no dia 10 de julho de 1897, John Gilbert foi considerado um dos grandes nomes do cinema mudo. Em sua adolescência, trabalhou na Thomas Ince Studios, e chamou a atenção de Maurice Tourneur, o qual lhe contratou para escrever e dirigir filmes. Em 1915 marcou sua estreia em The Coward, porém não foi creditado; três anos depois, casou-se com Olivia Burwel, permanecendo com ela até conhecer a também atriz, Leatrice Joy. Depois da sua estreia, foi convidado a fazer parte de diversos filmes, até finalmente, ganhar notoriedade em Heart o' the Hills (1921) ao lado da estrela Mary Pickford. No mesmo ano, casou-se com Leatrice Joy e teve uma filha Leatrice Gilbert Fountain, no entanto o casamento durou apenas dois anos. Ainda em 1922, assinou contrato com a Fox Film Corporation e atuou nas seguintes produções: The Count of Monte Cristo e The Wolf Man. Em 1924 mudou-se para a MGM onde assinou um contrato, vindo a tornar-se uma grande estrela graças as atuações em: His Hour, He Who Gets Slapped, The Merry Widow, The Big Parade e La Bohème (ao lado de Lillian Gish).

Em 1926 fez sua primeira parceria com Greta Garbo no clássico Flesh and the Devil (A Carne e o Diabo); há rumores de que Gilbert queria se casar com Garbo, no entanto ela recusou o pedido; uma outra versão desta história diz que o casamento chegou a ser marcado, mas no dia Garbo não apareceu. Verdade ou não, Gilbert e Garbo protagonizaram muitos outros filmes juntos, dentre os quais vale ressaltar: Love e A Woman of Affairs, 1927 e 1928 respectivamente. O casal foi tão bem recebido pelo público, que alguns anos mais tarde seria lançado o livro Garbo and Gilbert in Love. Em 1929 casou-se pela terceira vez, desta vez com Ina Claire, permanecendo com ela até 1931; quando conheceu Virginia Bruce, vindo a casar-se com ela um ano depois do divórcio.

Apesar do sucesso, o cinema falado trouxe a Gilbert muitos problemas. Enquanto trabalhava na MGM teve uma pequena discussão com o chefe da empresa, Louis B. Mayer e sua carreira entrou em declínio. Seu primeiro filme falado foi The Hollywood Revue of 1929, onde fez uma breve aparição ao lado de Norma Sherer, superando as expectativas dos críticos e do público. Posteriormente apareceu em His Glorious Night, The Phantom of Paris e Downstairs. Em 1933, novamente ao lado de Greta Garbo, atuou no clássico Queen Christina interpretando Antonio, no entanto apesar do sucesso da obra, Gilbert não conseguiu retomar sua carreira. Após o lançamento, Gilbert foi demitido por exigir um salário maior e também por não ter a voz adequada para o cinema. Em 1934, assinou seu último contrato com a Columbia Pictures e fez seu último filme, The Captain Hates the Sea. Em seus últimos anos, nunca escondeu o vício pela bebida, e isso talvez tenha contribuído pela sua morte prematura. No dia 9 de janeiro de 1936, aos 38 anos de idade, faleceu vítima de ataque cardíaco. Possui uma estrela na Calçada da Fama, e antes de sua morte, foi cogitado a fazer parte do elenco em Desire, ao lado de Marlene Dietrich.


Especial - Aniversário da Cidade de São Paulo
A cidade de São Paulo, famosa pela garôa e suas inspirações poéticas que nos conduzem ao nostálgico Demônios da Garoa, passando por Caetano Veloso e tantos outros, mostra que também possui seu lado retrô, graças a comerciantes e empresários que decoram suas lojas de acordo com as épocas mais distantes. Dentre as lanchonetes espalhadas pela cidade, o estabelecimento conhecido como Zé do Hamburger revive os anos 50 com direito a música e decoração característica, além do cardápio de dar água na boca. Seguindo o mesmo estilo, temos outras duas opções, o The Fifties e o The Rockets, que nos faz viajar no tempo. Para o público que gosta de dançar ao som do bom e velho rockabilly existe o The Clock Rock Bar, onde as pessoas tem a opção de vestirem-se a caráter, dando ao ambiente um visual incrível.

Aos mais conservadores que ainda param em barbearias, há uma opção para quem quer relembrar os anos 50 na Barbearia 9 de Julho, onde os funcionários trabalham a caráter e o estabelecimento possui itens com aspecto vintage. Para aqueles que adorariam se vestir como os avós e não sabem onde encontrar a roupa ideal, é só dar uma olhadinha no À La Garçonne e ficar impressionado com a magia do lugar. Além dessas opções, há também espaços de cultura e lazer como o Theatro Municipal e os Museus espalhados pela cidade. Com uma gastronomia que varia desde o prato mais simples até o mais sofisticado, é possível dar a volta ao mundo e viajar pelo tempo, sem precisar sair da cidade. E por falar em Caetano, a música que inspira essa edição retrata um dos cruzamentos mais famosos da capital, Avenida Ipiranga e Avenida São João, palco de luxuosos edifícios e do Cine Ipiranga. Vale a pena visitá-los. Parabéns São Paulo pelos seus 458 anos!

12 comentários:

Blog UaiMeu! disse...

Oi Rubi estamos de volta!!!
Vejo que vc tbm vez um lindo post sobre o aniversário de São Paulo... ficou ótimo.
Bem desejamos um bom regresso que todos nós possamos fazer excelentes posts

Grande abraço

Renata e Ricardo

Unknown disse...

nossa rubi, eu fiquei morrendo de vontade de assistir The Wolf Man e o antigo The Count of Monte Cristo. Vou ver agora os clássicos de hithcock que minha amiga baixou pra mim: Um corpo que Cai e Janela Indiscreta. Bjs!

http://monteolimpoblog.blogspot.com/

Tsu disse...

Oi Rubi!

AH SÃO PAULO!!!
Eu amo essa cidade, minha cidade! Onde eu nasci, cresci, vivo e certamente um dia morrerei! /o/ Mesmo com seus problemas eu adoro essa metrópole!!!
Ah eu tento encontrar os melhores cosplays de determinados personagens para fazer as sessões..entretanto, tem tnatos cosplays de determinados personagens que ficam sensacionais que é super dificil decidir quais fotos postar..dá vontade de postar todas!
Ah sim, quando o personagem masculino tem traços andrógenos (como ocorre em mangás shoujo) são as garotas que fazem cosplay deles! Pra vc ter idéia, a série Kuroshitsuji tem dois Ciel e Alois que até hoje eu só vi garotas fazendo cosplay...duvido que um rapaz toparia!
Ah pra variar também estou na correria kkkk...e com cansaço começando a acumular de novo u.u
bjs!!

Angel disse...

Não tenho mais onde baixar filmes :(
Bjo passa la tbm...
http://www.estigmaangel.blogspot.com/

Sonhos Pré-Concebidos disse...

adorei a história rs
ah e obrigada pela visita rs ,pode voltar sempre que quiser, ok? bjks, Nícia.

Aline disse...

Ainda não tive oportunidade de conhecer SP... Mas quando tiver, vou adorar conferir suas dicas...

M. disse...

Lindo post Rubi! E parabéns a Sampa!

Bia Alencar disse...

Esta aí um ator que eu não conhecia, apesar de já ter ouvido falar de The Count of Monte Cristo e The Wolf Man. Abraços!!

ANTONIO NAHUD disse...

Nunca gostei do Gilbert. Muito afetado. Não sei o que a Garbo viu nele.


O Falcão Maltês

@qFernando disse...

Olá Rubi. Só hoje fui terminar de ler a série de post sobre o magico de OZ, adorei aprender sobre os detalhes , atores e bastidores do filme.

Quanto ao gilbert nunca tinha ouvido falar pra falar a verdade, e os atores dessa época, todos com bigodes finos e com as imagens em preto e branco parecem ser todos iguais, confundem muito a gnt.

São Paulo com certeza tem muitas histórias de clássicos para serem contadas (asssim como todas as cidades) mas devido a suas dimensões e a importancia historica e economica para o país deve ter aventuras que só os grandes centros urbanos são capazes de contar.

Bjs.

Ravi Barros disse...

Olá Rubi! Quanto tempo heim... rsrs
Particularmente sempre fui muito apreciadora do cinema mudio, acho uma forma de arte bastante diferente, e até difícil de atuar. No caso do John, acho que o problema em não se adaptar ao cinema falado foi mesmo do fato de ser algo muito novo e diferente da realidade do cinema mudo.
E um feliz niver (atrasado) pra São Paulo! Que os anos seguintes sejam melhores do que estes! PAZ!

disse...

Confesso que conheço Gilbert mais por suas parcerias românticas com Garbo, pois é ela que me leva a ver um filme. Ele também se interessou por Lillian Gish enquanto filmava La Bohème.
Adorei a trilha sonora e as dicas de atrações retrô em São Paulo. Lembrei-me de uma lanchonete que existia em minha cidade e também tinha todo um estilo anos 50.
Beijos!

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