terça-feira, 6 de março de 2012

Don't Bother to Knock - Almas Desesperadas

Ao longo dos anos o cinema criou muitos mitos que se confundiram com a própria realidade, algumas estrelas e astros como Greta Garbo, James Dean, Marlene Dietrich, Marlon Brando, Audrey Hepburn, Clark Gable, Elizabeth Taylor, entre outros; deixaram um legado a várias gerações que os seguiram, criando estilos, trejeitos, bordões e tantas fantasias que seria impossível enumerá-las. Mas certamente, nem tantas conseguiram fazer parte dos sonhos e fantasias dos fãs quanto a irreverente Marilyn Monroe. Seria inútil tentar disfarçar a minha admiração por esta atriz fascinante pois me considero uma fã incondicional de seu carisma. Portanto, permitam-me neste ano em que completamos 50 sem a sua presença, dedicar os próximos posts a todos aqueles que como eu, não conseguem conter o brilho nos olhos toda a vez que a vêem nas telas. Trarei algumas curiosidades particulares, filmes, parcerias, músicas e um retrato do mito transformado na simples mortal Norma Jeane.

Baseado na obra de Charlotte Armstron, em 1952 dirigido por Roy Ward Baker chegava as telas do cinema o filme Don't Bother to Knock (Almas Desesperadas), estrelado pela jovem Norma Jeane, simplesmente Marilyn Monroe; Richard Widmark e Anne Bancroft. O enredo do filme baseia-se na história envolvendo uma jovem problemática Nell Forbes (Monroe) que aceita um trabalho provisório de babá por uma noite. Precisando dos serviços de uma acompanhante, o casal Peter e Ruth Jones (respectivamente Jim Backus e Lurene Tuttle) aceita contratar a sobrinha de Eddie Forbes (Elisha Cook Jr) ascensorista do hotel onde moravam. Paralelamente, o conquistador Jed Towers (Richard Widmark) vivia um momento conturbado com a namorada Lyn Lesley (Anne Bancroft). De repente, o destino coloca-o no caminho da bela Nell, e a medida que o relacionamento se desenvolve, a personalidade desequilibrada de Nell começa a aflorar tomando proporções extremamente perigosas, colocando em risco a vida do próprio tio e da pequena Bunny (Donna Corcoran) a quem deveria cuidar e proteger. Para quem espera um musical cheio de luzes esta obra mostra um outro lado pouco explorado da estonteante Marilyn Monroe.


Bastidores: A Estreia de Anne Bancroft - Marilyn Monroe e Lionel Newman; juntos pela primeira vez.
(Na foto: Monroe e Richard Widmark) O filme trouxe algumas curiosidades a parte, marcou a estreia de Anne Bancroft nas telas, assim como a primeira parceria entre Monroe e o compositor Lionel Newman, sendo que a música dos créditos já havia sido utilizada no filme Panic in the Streets (1950). Segundo a própria Marilyn, esta foi a personagem que ela mais gostou de interpretar, além de ser o primeiro papel principal que desempenhou na carreira. O filme ganhou uma nova versão em 1991 intitulada Baby Sitter (A Noite do Delírio).



Aproveitando a oportunidade, convido-os a visitarem a Exposição: QUERO SER MARILYN MONROE que está em exibição na Cinemateca (SP) de 04 de março até 01 de abril de 2012. A mostra traz um acervo inédito além das obras cinematográficas da atriz. Para maiores detalhes acessem: Cinemateca ou Marilyn Monroe.

9 comentários:

ANTONIO NAHUD disse...

Ótimo post, Rubi. Creio que é o único filme de Marilyn que não assisti. Ele é muito criticado, mas terei o maior prazer em vê-lo, afinal como não se empolgar com o trio protagonista.
Cumprimentos cinéfilos

O Falcão Maltês

disse...

Ainda não assisti a esse filme. Do mesmo ano, vi "Bus Stop", que nem é muito bom. "Almas Desesperadas" parece ser mais interessante.

Leonardo disse...

Oi Rubi. Que bom que gostou de A Invenção de Hugo Cabret, tambem me emocionei muito vendo a história do cinema sendo contada tão bem nesse filme. Legal essa troca de dicas, tambem já assisti muito filme bom depois de ter visto aqui no seu blog ^^
Vai ter mais postagens sobre a Marilyn? então não posso gastar todo meu comentário sobre ela aqui, tenho que guardar para as outras tambem :D
Esse filme eu não vi, mas a Marilyn é uma das atrizes que eu tenho a intenção de ver todos os filmes, certamente verei esse tambem.
O que mais me chama a atenção nela é que ela não tinha o mesmo talento para a atuação das outras lendas do cinema clássico (Bette Davis, Audrey hepburn, Katharine Hepburn, Ingrid Bergman), mas ela compensava isso com um carisma que só ela tinha, fazendo com que seus personagens e seus filmes fossem sempre muito divertidos.
Tem um filme sobre ela agora, Sete dias com marilyn, se passa na epoca em que ela gravou com o Laurence Olivier. Não estreou no Brasil ainda, mas ja tem pra baixar. Achei interessante, mas pra mim foi bem estranho ver a Marilyn, O Laurence Olivier e a vivien Leigh sendo interpretados, depois de ter visto eles tantas vezes interpretando. Mas pra quem gosta deles vale a pena ver o filme.
:D

Unknown disse...

Ahhh.. eu queria ir na exposição!!
Achei super válido este seu post... traz um encanto melancólico... Gostei do tom e das informações!!

;D

Tsu disse...

Oi Rubi!
Monroe era linda...entretanto o erro dela foi deixar o sucesso subir á cavbeça..se meteu com a familia Kennedy, descobriu algo que não devia, tentou querer achar que podia ficar de boa e acabou com um "suicidio" muito suspeito.
É tem razão..eu percebi á tempos que não psotava um TOP7. Tenho mais um ou 2 prontos mas é que acaba vindo sempre outra coisa pra postar e quando vejo..o tempo passa super rápido.
ahsash nossa esse lance do Harrison Ford seria de assustar..no minimo ele teria se der um vampiro u.u. Aliás falando nisso outro dia vi num site umas coincid~encias assustadoras. Tem um cara fotografado (não é montagem é real) em 1800 que sem brincadeira, É o John Travolta!!!! A semelhança é idêntica! Ainda vou pegar esse link e de outros tão surpreendentes quanto pra vc ver!
bjs

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

Rubi, he pasado unos momentos estupendos en tu espacio,un recordatorio muy bello sobre Marilyn,siempre un placer visitarte,un abrazo.J.R.

Jefferson C. Vendrame disse...

Oi Rubi, Estive sem tempo por esses dias de acessar a net, senti falta de seu blog, finalmente consegui vir aqui novamente e para a minha emoção e surpresa, Marilyn Monroe. Perfeito.
Estou ansioso para ver o que nos trara nos próximos posts.
Almas Desesperadas é um filme interessante, pesado, as vezes exagerado e até mesmo forte, mas Marilyn brilha mesmo assim.
Grande Abraço, t+

Angel disse...

Se blz fosse sinonimo de felicidade ela não teria se matado! Gostaria de ir ver a exposição sobre Marilyn.
Bjos boa semana ;)

Unknown disse...

Rubi, ótima iniciativa! Eu já havia comentado sobre o post de Como Agarrar Um Milionário. Este, Almas Desesperadas, é o meu preferido dela. Acho-a demais neste filme. E ele tem um significado pessoal: foi o primeiro filme que assisti com Marilyn.
Me diz uma coisa: vc sabe se a exposição vem para o Rio? Tem que vir, tem que vir!!!!

Um abraço
Dani.

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Esse blog destina-se a trazer informações, curiosidades, músicas e muitas dicas. O universo de pesquisa é muito vasto e se você tiver interesse em algo ou alguém deste universo em especial, faça sua sugestão e na medida do possível tentarei apresentar um trabalho que lhe agrade.

 
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