sexta-feira, 30 de março de 2012

Marilyn Monroe - Parte Final

Marilyn iniciou sua trajetória realizando pequenos eventos, posando para capas de revistas numa bem sucedida carrreira de modelo, culminando com a primeira edição da revista Playboy em 1953, fazendo com que conquistasse a simpatia do público com seu carisma e beleza estonteante. Comparada com Jean Harlow (de Luzes da Cidade de Chaplin) aquela que lhe inspirou na sua infância, fez o seu primeiro teste graças a que se mostrou impressionado com sua beleza. Inicialmente, seu nome artístico seria Carole Lind (uma mistura de Carole Lombard e Jenny Lind). Insatisfeitos com o pseudônimo da futura atriz, os produtores sugeriram que ela mesma escolhesse o que mais lhe agradasse. Variações como Norma Monroe e Jane Monroe fizeram parte da enorme lista de possíveis nomes artísticos, até que, após unir o sobrenome da avó com o nome Marilyn, estava decidido: Marilyn Monroe. Sua primeira aparição nas telas do cinema aconteceu em 1947 na produção The Shocking Miss Pilgrim, e embora não tenha tido seu nome creditado no elenco, foi um filme de extrema importância para sua brilhante carreira.

No mesmo ano atuou em Dangerous Years, onde interpretou Evie; e posteriormente, nos filmes Green Grass of Wyoming e You Were Meant for Me, onde foi apenas uma simples figurante. Em 1948 foi convidada a fazer parte do elenco do filme Scudda Hoo! Scudda Hay! e Ladies of the Chorus, além de ter posado nua como Mona Monroe e ser coroada como Miss California Artichoke Queen. Finalmente, em 1950, faria seu primeiro grande papel nas telas ao lado de Groucho Marx no filme Love Happy. Sua atuação impressionou os críticos que, através de seus elogios, conduziram-na a realizar um teste para o diretor John Huston. Antes de estrelar na produção The Asphalt Jungle, apareceu em outros filmes de pouca importância, tais como: A Ticket to Tomahawk, Right Cross, Home Town Story e The Fireball. Ainda em 1950, mais uma surpresa: um filme ao lado de Bette Davis (All About Eve). Embora sua passagem no filme tenha sido breve, foi graças a ele que Marilyn demonstrou interesse pelo estudo da arte. Matriculou-se na Universidade da Califórnia para estudar arte e literatura para aprimorar a sua qualidade de interpretação.

Em meados da década de 50, trabalhou nas produções: As Young as You Feel, Love Nest, Let's Make It Legal e O. Henry's Full House, tendo contracenado com Mickey Rooney, Constance Bennett, June Allysson, Dick Powell e Claudette Colbert. Em 1952 despontaria no seu primeiro grande sucesso: Monkey Business do diretor Howard Hawks, seguido por Clash by Night dirigido por Fritz Lang. Neste período conheceu Joe DiMaggio, jogador de baseball, com quem viria a se casar em 1954. A partir daí, Marilyn conquistou seu espaço no mundo cinematográfico, participando de grandes filmes, que hoje são considerados verdadeiros clássicos. Dentre as muitas obras, destacam-se: We're Not Married!, Don't Bother to Knock, Niagara (Torrentes de Paixão - que a conduziu ao estrelato máximo no papel de Rose Loomis), Gentlemen Prefer Blondes, How to Marry a Millionaire, River of No Return, There's No Business Like Show Business, The Seven Year Itch, Bus Stop, Prince and the Showgirl, Some Like It Hot, Let's Make Love, The Misfits (seu último filme) e Something's Got to Give (que não chegou a ser concluído).


Assim era Marilyn Monroe.
A vida pessoal de Marilyn foi cercada de relacionamentos complicados e poucos duradouros, casou-se por três vezes, respectivamente, com James Dougherty, Joe DiMaggio e Arthur Miller, e todos terminaram em divórcio. Ao longo da carreira, também levantou suspeitas de envolvimento com os irmãos John e Robert Kennedy, que ficou mais assentuado quando da sua interpretação da música Happy Birthday Mr. President dedicada ao então presidente norte-americano John F. Kennedy. Outras histórias também envolveram os atores Marlon Brando e Tony Curtis. O estilo Marilyn contagiou uma geração de fãs com sua sensualidade e ousadia para uma época tão puritana. Com seu talento, Marilyn acumulou vários prêmios ao longo da carreira e deixou algumas frases marcantes que traduziam bem o quão diferente ela era de todas de sua época:

"Mulheres comportadas, raramente fazem historia!"

"Se eu tivesse cumprido todas as regras, eu nunca teria chegado em qualquer lugar!"

"Os homens passam, os diamantes ficam!"

"Hollywood é um lugar onde te pagam mil dólares por um beijo e cinquenta centavos por sua alma!"

"O problema com a censura, é que eles se preocupam se uma garota tem peito. Deviam se preocupar se ela não tivesse!"



Infelizmente, no dia 5 de agosto de 1962 com apenas 36 anos de idade, o mundo perdeu o talento, o carisma e a magia de uma estrela que passou feito um furacão pela vida de tantos fãs e sonhadores, deixando um grande mistério a respeito da razão deste tão prematuro apagar de luzes.

Que me perdoem por dedicar tão singela homenagem a esta atriz maravilhosa, como bem deixei transparecer, sou uma admiradora incondicional não somente de seu talento mas também da sua coragem e determinação; assim como o cantor Elton John que apesar de declarar nunca tê-la conhecido pessoalmente foi capaz de nos brindar com a bela canção: Candle in The Wind, que compõe a trilha deste post.


"Vela ao Vento
Adeus, Norma Jean,
Embora eu nunca a tenha conhecido
Você possuía o encanto de se manter de pé
Enquanto todos à sua volta rastejavam.
Como cupins saídos das madeiras,
E sussuravam para a sua mente,
E a colocaram num moinho, dando voltas
E a fizeram mudar de nome.

E me parece que você viveu sua vida
Como uma vela ao vento,
Sem saber onde se agarrar
Quando a chuva chegava.
E eu adoraria tê-la conhecido
Mas eu era só um garoto,
Sua vela queimou muito antes
Da sua lenda se apagar.

A solidão era difícil,
Foi o papel mais difícil que você encenou.
Hollywood criou uma superstar
E a dor foi o preço que você pagou.
Até mesmo quando morreu
A imprensa ainda lhe explorou -
Tudo que os jornais tinham a dizer
Foi que Marilyn foi encontrada morta nua.

Adeus, Norma Jean,
Do jovem que aos 22 anos
Lhe enxerga como algo muito mais que sexual,
Muito mais do que apenas nossa Marilyn Monroe."



17 comentários:

Blog UaiMeu! disse...

Lindissimo post! Ela merece toda homenagem. E a música tbm é belíssima. Uma grande atriz q foi incompreendida mtas vezes e tbm teve um toque de tristeza no olhar...
abraços Rubi.. perfeito!

Renata

Rodrigo Mendes disse...

Um charme e digna homenagem a Monroe Rubi. Gostei dos posts parabéns!

Não sei se a Williams me convenceu totalmente no papel (vou rever o filme mais vezes), acho qye só a própria tinha o poder se ser quem é. Musa e estrela, um mito!

Bjs.

Iza disse...

Essa era uma baita estrela de cinema. Amo ela! A homenagem que você fez a ela, está linda e ótima. Não sabia dessa canção do Elton John para Marilyn. É linda! Beijos :)

@qFernando disse...

Incrível série de post, adorei aprender mais sobre a marilyn pq ela é ícone não só do cinema como da cultura pop em geral, pioneira dessa ideologia de "feminismo as avessas" em que a mulher não tem q ser igual ao homem para ser respeitada, ela tem que ser respeitada por ser diferente, e Marilyn fazia mto bem esse papel, basta olharmos as frases dela no post.. adorei...
bjs e boa semana...

__________________________________________
http://anteontemmusical.blogspot.com.br/
http://titulobacana.blogspot.com.br/

Anônimo disse...

Que homenagem!!! Sempre me surpreendo com você, quando acho que já vi o seu máximo, engano-me completamente.

www.robertavladya.blogspot.com

Ruby disse...

Uma vida breve, porém cheia de emoções, inigualável, única, assim foi MM. Curti a homenagem, as fotos, tudo.

Tsu disse...

Oi Rubi!
Como vc está garota?
E o lance de passearmos? =p
Bom é o que disse nas outras postagens sobre a Monroe..ela se sentiu DEMAIS e achou que poderia se envolver com os presidentes americanos. Tudo leva a crer que ela descobriu algo, achou que por conta de ser quem era, jamais lhe aconteceria nada. Ledo engano. Se o próprio presidente foi morto ás vistas de todos..que dirá uma atriz.
Sim vc escreveu cosplayers certo..tá pegando o jeito já kkkkk.
Sobre Cinema Paradiso não assiti não. Mas vi um recente chamado A Pele que Habito que é simplesmente FENOMENAL.
bjs

ANTONIO NAHUD disse...

Não conhecia a canção de Elton. Marilyn merece todas as homenagens.

O Falcão Maltês

Unknown disse...

Bette Davis a odiava, mas nisso nós temos de discordar Bette :P

http://monteolimpoblog.blogspot.com.br/

Jefferson C. Vendrame disse...

Rubi, fantástico seu Post duplo.
Ficou ótimo.
Marilyn Monroe merece todas as honrarias, tudo vai passar (inclusive nós) e a fama dela vai perdurar por mais e mais anos. Não temos dúvidas disso...

Eu não sabia também que Elton John havia feito essa homenagem para MM, foi antes ou depois de ele ter usado a mesma melodia para a Princesa Daiane quando essa morreu e essa música foi lançada através do Single: CANDLE IN THE WIND...?

Mais uma vez, Parabéns, Ótima Publicação...

Leonardo disse...

Olá Rubi!
Foi ótima essa sequencia de postagens sobre a Marilyn, super completa com toda sua vida e os principais filmes, parabéns!.
O trabalho da Marilyn na playboy foi muito mais artístico do que a revista faz hoje em dia. mal tinha nudez. O nome Marilyn Monroe é realmente melhor do que os ostros que ela usou, não imagino ela com outro nome. Foram tantos filmes que entraram para a historia, sem duvida foi uma dos maiores nomes da história do cinema, e tambem uma das mulheres mais bonitas que ja existiu. Sabe qye eu ja tinha ouvido essa musica do elton John, mas nunca tinha observado que a letra era uma homenagem a Marilyn. E as frases são realmente fortes, mostram o quanto ela foi uma pessoa ousada.

Nunca fiz uma postagem específica sobre a Ingrid Berman, embora já tenha citado ela algumas vezes. Em uma das postagens (das 50 maiores estrelas do cinema segundo o american filme institute) eu usei uma foto da Ingrid, talvez seja de lá que você lembre. Acho ela uma grande atriz, das melhores da história, mas não acho que no momento eu tenha conhecimento o suficiente sobre a carreira dela pra fazer uma postagem de qualidade, preciso ver mais filmes. Quem sabe no futuro :D

Sonata de Outono é uma aula de montagem, direção e posição da camera. Nas cenas mais dramáticas a camera para na frente das atrizes e fica tempos ser cortes, apenas com a atuação delas. Em outras, cortes rápidos dando dinâmica a história. Bergman sabia tudo de cinema. E a atuação da Ingrid no filme é sensacional. Muito emocionante o trabalho dela.

Bruna Worspite disse...

Ruby, Parabéns pelos post sobre a Mary!
Eu amei e muito pude conhecer sobre ela.. É uma pena ter nos deixado tão jovem..

Mas concerteza ela será lembrada por décadas e décadas!


Beijão

disse...

Que bela homenagem! Gosto demais de O Inventor da Mocidade, que, como você bem citou, foi um belo "início" de uma carreira meteórica. As frases de Marilyn me lembraram muito outra atriz sensual: Mae West.
Beijos!

Anônimo disse...

Muito triste mesmo o mundo ter perdido um talento deses tão cedo.
O pouco tempo que viveu foi intenso, né?
Mesmo assim, uma lástima.

Parabéns pais uma vez pelo texto em homenagem a esta eterna celebridade.

Beijos da Cléo
http://vejoporai.blogspot.com/

Blog UaiMeu! disse...

n sabia que ela tinha morrido tão cedo,confesso que conheço ela mais pelas polemicas e por ser amante do kennedy do que pelos filmes que ela realizou.Mas com ctz é uma das celebridades mais famosas de todos os tempos.
abraço ricardo

Gilberto Carlos disse...

Marylin se tornou uma musa inesquecível, alguns acham que porque morreu jovem e que o mesmo não teria acontecido se tivesse vivido mais tempo. Não sei... Só sei que seus filmes são adoráveis.

samara disse...

olha ela é linda tenho quandros dela e acho ela demais ela merece uma Omenagem pois ela sofreu muito

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