quarta-feira, 3 de abril de 2013

The Blue Bird (1918) - O Pássaro Azul

Muitas obras literárias ganharam adaptações cinematográficas anos após suas publicações. Grande parte dessas produções alcançaram níveis surpeendentes de qualidade e bilheterias; algumas delas ainda são refeitas nos dias atuais, contando com efeitos tecnológicos mais avançados e adaptações que fogem ao roteiro original. Entre obras que contaram com várias versões, destacam-se Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas) de LewiS Carrol, Snow White and the Seven Dwarfs (Branca de Neve e os Sete Anões) dos Irmãos Grimm, The Wizard of Oz (O Mágico de Oz) de L.Frank Baum, The Blue Bird (O Pássaro Azul) do escritor belga Maurice Maeterlinck, e tantos outros. O post de hoje trará uma das versões deste último conto. Em 1910, sob a direção do próprio escritor, The Blue Bird recebeu sua primeira versão para as telas do cinema com os atores Pauline Gilmer e Olive Walter, nos papeis de Mytyl e Tytyl, respectivamente. Em 1918 o diretor Maurice Tourneur, após muito estudo e preparação, dirigiu a segunda versão trazendo no elenco os atores mirins Tula Belle (Mytyl) e Robin Macdougall (Tyltyl) como protagonistas.

A história começa com Berlingot (Edward Elkas) indo à casa dos pais de Tyltyl e Mytyl (interpretados por Edwin E. Reed e Emma Lowry), para pedir emprestado o pássaro da família, pois isso alegraria sua filha doente (Katherine Bianchi). Mytyl no entanto, se recusa a dar o pássaro, e naquela mesma noite ao dormir é surpreendida pela fada Bérylune (Lillian Cook) que entrega um chapéu mágico a Tyltyl, e ordena que ambos procurem o pássaro azul (pássaro da felicidade). À partir daí, a  história traz vários personagens a trama. Apesar de seu ano de produção, quando a indústria cinematográfica ainda não contava com grandes recursos técnicos, o filme apresenta boa qualidade nos efeitos especiais. The Blue Bird é uma obra cheia de magia que traz uma preciosa lição de vida.




Bastidores: A obra e o filme
Filmado em Nova Jersey, The Blue Bird do diretor Maurice Torneur, recebeu vários elogios do New York Times, que o classificou como sendo a mais perfeita adaptação de uma obra literária para as telas do cinema. E ainda apontou os atores mirins tão angelicais, tanto na personificação dos personagens quanto na vida real. Sob os cuidados do produtor, responsável pela criação da Paramount Pictures, Adolph Zukor, o filme foi considerado cultura, histórica e esteticamente significativo pela Library of Congress dos EUA e selecionado para preservação no National Film Registry.

Além das versões de 1910 e 1918, a obra de Maurice Maeterlinck recebeu várias outras versões ao longo dos anos como em 1940 com Shirley Temple e Johnny Russell, a animação soviética de 1970, em 1976 com Patsy Kensit e Todd Lookinland (e as participações de Elizabeth Taylor, Jane Fonda e Ava Gardner), outra animação japonesa em 1980 e a versão belga de 2011 do diretor Gust Van Den Berghe, estrelado por Bafiokadie Potey e Tene Potey.

7 comentários:

Marcia Moreira disse...

Caraca! Só conhecia a versão da Shirley Temple. Não sabia que existiam versões mais antigas. Bjss.

Penélope disse...

Conheço todas as versões porque após assistir com a Shirley Temple me encantei e fui pesquisar outras por saber que a obra era bem antiga.
É realmente uma história encantadora e apaixonante que as crianças deveriam assistir, mas que é esquecida!!
Um grande abraço

disse...

Conhecia apenas a versão com Shirley Temple. Vou procurar esta.
Muitos esfeitos especiais do cinema mudo são surpreendentemente bons para a época. Lembro-me em especial de Sonho de uma noite de verão, de 1909.
Beijos!

Rodrigo Ferreira disse...

Belo filme, pena que não passa mais na televisão. Esses filmes são histórias do mundo do cinema. E muito mais.
abs

Zombie disse...

Adorei o post <3

Tá rolando sorteio lá no blog, confere lá:

shelikesrockn-roll.blogspot.com.br

SOARES,KARC disse...

Adorei

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