segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

The Kid - O Garoto

Quando falamos sobre as produções de Charles Chaplin, é comum associarmos seus filmes a comédia e a crítica social. Dentre os muitos que Chaplin dirigiu e estrelou, está The Kid (O Garoto) lançado em 1921, com Edna Purviance, Carl Miller, Tom Wilson, Henry Bergman, Lita Grey e Jackie Coogan no elenco. A história começa com uma mãe (Edna Purviance) desesperada carregando o filho (Baby Hathaway) nos braços. Acreditando que um carro de luxo estacionado na porta de uma mansão fosse do dono da residência, a mãe aos prantos, coloca seu filho no carro, acreditando ser esta a única e melhor opção para que ele tenha tudo o que precisa. Posteriormente, com a saída do carro do local, a mãe fica desesperada ao saber que o carro foi roubado por dois bandidos. No entanto, os dois rapazes ao notarem a presença do bebê, optam por deixá-lo na rua. A partir daí, com uma mistura de drama e comédia, O Vagabundo (Chaplin) encontra o pequeno garoto e inicialmente, sem saber o que fazer, o coloca junto com outro bebê no carrinho de uma mulher. Recusado pela mulher, o garoto volta aos braços de Chaplin que ao encontrar um bilhete, decide cuidar do menino dando a ele o nome de John.

Cinco anos depois, John (Jackie Coogan) e Chaplin tornam-se inseparáveis, sendo parceiros até no trabalho, enquanto Jonh quebra os vidros da vizinhança, Chaplin passa pelas ruas para consertar. Não muito longe dalí, a mãe do garoto que agora está rica, passa a maior parte do seu tempo ajudando os mais necessitados. Em determinado momento, John adoece e os médicos descobrem que Chaplin não é seu pai. Destinado a ir embora para o orfanato, as cenas que seguem a partir deste momento fazem o telespectador ir desde o sorriso até a lágrima.


A história por trás das câmeras - A morte de Norman Spencer Chaplin e outras curiosidades.
Considerado o primeiro longa-metragem a unir gêneros tão distintos (drama e comédia), a produção escrita, dirigida e protagonizada por Charles Chaplin mostra um lado triste, porém realista de sua infância em Londres, misturado com a dor da perda de seu filho Norman Spencer Chaplin no início das gravações. Há uma história curiosa sobre o filme, acredita-se que em 1920, logo quando as gravações foram concluídas, a esposa de Chaplin Mildred Harris, pegou o filme como parte da divisão de bens. Posteriormente, Chaplin e alguns colegas recuperaram os negativos e refizeram a produção com uma nova trilha sonora. Curiosidade a parte, a atriz Lita Grey que interpreta o anjo em The Kid (O Garoto) foi a segunda esposa de Charles Chaplin. O ator mirim Jackie Coogan foi um dos primeiros a receber honras de grandes personalidades, como príncipes, presidentes e até do papa.

Visto como uma das melhores obras de Chaplin, o filme ganhou notoriedade por fazer o telespectador sentir todas as emoções possíveis em pouco menos de uma hora. Conhecido também pela frase "A picture with a smile, and perhaps a tear..." (Um filme com um sorriso, e talvez uma lágrima), em 2011 The Kid foi escolhido para ser preservado na Library of Congress' National Film Registry. Atualmente, a obra pode ser vista em canais como Telecine Cult, e/ou ser adquirida em DVD.

14 comentários:

Jefferson C. Vendrame disse...

Rubi, fantástico Post, Fantástico filme. Chaplin despensa qualquer tipo de comentário, esse filme é incrível, eu prefiro ele que "Em Busca Do Ouro" que alguns, (inclusive o próprio Chaplin) considerava o seu melhor trabalho. Ler o seu ótimo texto ouvindo ainda essa trilha ótima do seu Blog, torna os minutos uma verdadeira viagem ao tempo.
Parabens pelo ótimo artigo, o texto foi pra mim repleto de novidades. Continue assim, seu Blog sem dúvidas, é disparado um dos (se não for o) meus preferidos entre todos.

Abração,

t+

Leonardo disse...

Olá Rubi :D
O Garoto é realmente um grande filme, engraçado e emocionante ao mesmo tempo. É um dos melhores filmes mudos já feitos. Sou muito fã do Chaplin, com certeza foi um maiores gênios do cinema e até da história da humanidade. Era um artista muito completo, pois atuava, produzia, escrevia, dirigia, era compositor. Enfim, fazia de tudo, e era brilhante em tudo ^^

Unknown disse...

"A picture with a smile, andperhaps a tear..." Com certeza define este filme... Uma Obra sensível que encanta - e encantará - diversas gerações, justamente por encontrar um elemento humano e real... As curiosidades são bem interessantes, tudo culminou para que o filme se tornasse a obra que é... Indispensável!

;D

Blog UaiMeu! disse...

Oi Rubi.. sumimos em? kkkkkkkkkkkkkkkk
Uma obra prima a história de Carlitos com esse menino. Fico pensando na expressão que ele passa, analisando os filmes mudos acho q tinham que passar algo assim mesmo, visto q não tinham palavras mas as expressões diziam mais!

Lindo post!
Venha nos visitar
Abraços
Renata

*♡* Jane Dos Anjos *☆* disse...

Ahhh Rubi que nada, se nota que vc além de ter um otimo gosto, vai ter sucesso no que fizer, nã desista viu, o Brasil precisa de futuros diretores de cinema assim, apaixonado pela arte e não pelo dinheiro.
Ahhh os filmes magico de Charles Chaplin... eu já assisti alguns, só não me recordo se um deles foi este, a Globo passava filmes assim a uns anos atrás de madrugada, mas parou, uma pena, eu vou dar uma futucada na net e ver se eu acho, com está tal de SOPA, tá dificil achar Links validos... essa tal de SOPA estragou meu barato viu!! Bjs

Bruna Worspite disse...

Que linda a história desse filme!
Fiquei muito curiosa para ver, pois realmente parece ser emocionante, espero encontrar!


Beijos
http://bruhworspite.blogspot.com/

ANTONIO NAHUD disse...

O meu favorito de Chaplin, Rubi.
Tudo de bom,

O Falcão Maltês

Anônimo disse...

Nunca assistir, mas quando se fala dele é muito bom posso ter certeza.

O que acha de ganhar um livro num Super Sorteio? Confira:
http://iasmincruz.blogspot.com/2012/02/super-sorteio.html

Fabi disse...

muito bom!
e o talentoso Chaplin que amo muito!

Tsu disse...

Oi Rubi!
Bom filme esse...um dos auges de Chaplim...muito bom vc ter colocado um post separado para isso.
Ah na verdade não é impressão sua não. Eu realmente muito tempo atrás havia feito esse artigo..o que eu fiz foi repostar acrescentando mais coisas.
Eu não teria nada contra o 3D se ele fosse usado com parcimônia e somente onde fosse realmente necessário. Não obrigatoriamente em tudo .Agora tem filme que só é lançado no cinema em 3D! Revoltante isso.
Ah legal vc se interessar pelos eventos e cosplayers...eu vou estar sermpre postando cosplayers surpreendentes e diversificados rs.
bjs!!!!

Bia Alencar disse...

Eu assisti dois filmes de Chaplin: Tempos Modernos e O grande ditador. E amei os dois, com um carinho especial pelo O Grande Ditador. Luzes na Cidade era o próximo dele que eu planejava assistir...Mas sua postagem me empolgou a adicionar O Garoto a minha lista!! Parece ser mais uma obra prima de Charles Chaplin, excelente post :D

obs: A Fera ficou linda de Príncipe, mais eu já tinha me acostumado com os chifres dele! haha

Aline disse...

Chaplin foi um gênio da 7ª arte...

Unknown disse...

esse filme é uma obra-prima, das coisas mais lindas que ja vi

Unknown disse...

Filme emocionante, sensível de uma forma que só a delicadeza de Chaplin era capaz de captar!

;D

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